Morre Florian Schneider, do Kraftwerk, um dos pais do pop eletrônico



RIO – A revista “Billboard” confirmou no começo da tarde desta quarta-feira a morte do músico alemão Florian Schneider, fundador do grupo Kraftwerk em 1970, junto com o amigo Ralf Hutter em 1970. Célebre pelo uso revolucionário de instrumentos eletrônicos, o Krattwerk foi amplamente reconhecido como pioneiro na música eletrônica e influenciou vários gêneros em todo o espectro musical, incluindo hip-hop, synthpop e rock com suas paisagens sonoras, experimentação e inovações técnicas.

Florian Schneider tinha 73 anos de idade e a causa da morte não foi divulgada.

Schneider — que tocava o sintetizador, vocoder, flauta e sax, além de cantar com voz robótica — deixou a banda em 2008, depois de quatro décadas, tendo chegado a se apresentar com ela no Brasil em 1998, no Free Jazz Festival. Durante seu tempo no grupo, o Kraftwerk lançou 10 álbuns de estúdio, incluindo o aclamado “Autobahn”, de 1974, que alcançou o 5 ° lugar na parada americana. Eles ganharam o Grammy de melhor álbum de música dance/eletrônico em 2017 por “3-D The Catalog”, e foram homenageados com o prêmio pelo conjunto da obra em 2014.

Embora indicada para o Rock Hall of Fame seis vezes, a banda eletrônica ainda não conquistou a distinção. Antes da morte de Florian Schneider, o Kraftwerk havia anunciado que a banda embarcaria em uma turnê de verão na América do Norte para comemorar o 50º aniversário do grupo. Os shows foram programados para apresentar os visuais em 3D pelos quais a banda é conhecida, fundindo música e robótica. Os shows comemorativos foram cancelados devido à pandemia global de coronavírus.



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Perfil
Geraldo Castro, São Luís, MA, Brasil, Radialista, jornalista, bacharel em Administração, repórter e comentarista esportivo. Trabalhou nas rádios Gurupy, Educadora, Timbira, Difusora, Ribamar e Mirante AM. Filiado à Aclem, Sindicatos dos Jornalistas e Radialista do Maranhão e FENAJ – Federação Nacional de Jornalistas.
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