Ação integra um pacote de medidas posto em prática pelo prefeito Edivaldo para amparar famílias que integram programas sociais neste momento de pandemia; com a iniciativa, estima-se beneficiar mais de 70 mil famílias; a entrega de peixes foi iniciada deste a semana passada

Prefeitura de São Luís entrega cestas de alimentos não perecíveis e peixes congelados para famílias em vulnerabilidade socialA Prefeitura de São Luís deu início, nesta quarta-feira (15), à distribuição de cestas de alimentos não perecíveis e peixes para famílias em situação de baixa renda e de vulnerabilidade social. A entrega está sendo realizada de casa em casa para evitar aglomeração de pessoas, bem como mantendo todos as orientações dos órgãos de saúde, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como parte da estratégia determinada pela gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Neste primeiro momento, serão distribuídas cerca de 2.540 cestas para famílias atendidas pelos 20 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) em diversos bairros da capital.

“Estamos mobilizando todos os setores estratégicos da nossa gestão para garantir o máximo de assistência às famílias que precisam de ajuda neste momento difícil que assola todo o país, em que precisamos preservar a saúde das pessoas, ao mesmo tempo em que mantemos o isolamento social”, ponderou o prefeito Edivaldo destacando que a atenção da Prefeitura é, principalmente, para aqueles que mais precisam, que tiveram suas rendas ainda mais comprometidas por conta da pandemia.

A ação, coordenada pela Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) e Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (Semsa), foi iniciada na região de influência do Cras Liberdade, que atende aos bairros Alemanha, Apeadouro, Baixinha, Bom Milagre, Caratatiua, Fé Em Deus, Floresta, Ivar Saldanha, Liberdade, Monte Castelo, Promorar e Veneza. Cerca de 350 cestas de alimento foram destinadas para a região.

A secretária da Semcas, Andréia Lauande destacou o compromisso da gestão do prefeito Edivaldo em assegurar o auxílio aos que mais precisam e a responsabilidade com que o trabalho está sendo realizado. “É importante esclarecer que essas entregas estão sendo feitas às famílias acompanhadas pelos Cras, por meio do programa de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e as pessoas não precisam se deslocar até a instituição. Para evitar aglomeração, as entregas estão sendo feitas nos domicílios. Precisamos continuar garantindo a segurança das pessoas e dos servidores”, explicou a secretária.

Cada cesta contém arroz, açúcar, farinha de mandioca, macarrão, sardinha em lata, sabão em barra, óleo de soja e leite em pó. Cada família atendida recebeu ainda um pacote com dois quilos de peixe, oriundos do programa municipal Peixe Solidário, complementando a ajuda.

“A gestão do prefeito Edivaldo está complementando a dieta destas famílias que estão recebendo as cestas e também o peixe. Assim, elas têm o carboidrato e também a proteína que são muito importantes na alimentação do ser humano”, disse a titular da Semsa, Fatima Ribeiro.

Moradora da Rua Nova, no bairro Camboa, Lígia Raquel Barros Pinto, de 52 anos, foi uma das primeiras a receber a ajuda na alimentação. Em sua residência, onde vive há mais de 30 anos, são ao todo seis pessoas sob o mesmo teto. Ela é dona de casa, sem renda fixa e nestes tempos de isolamento social tem sido difícil para ela e a família. “Desde que começou essa onda de coronavírus a situação das famílias ficou cada dia mais complicada, mas este socorro da Prefeitura chega em boa hora para ajuda a gente a se manter por mais algum tempo”, comentou Lígia.

“Meu marido trabalha no serviço de solda e neste período não está conseguindo trabalho, pois tem muita gente em casa por causa do coronavírus, por isso essa ajuda da Prefeitura é muito bem-vinda. Já estávamos precisando de alimentos e agradecemos muito ao pessoal do Cras por esta atenção”, disse Rosenilde Silva Gaspar Pereira, moradora da 3ª Travessa Augusto de Lima, no bairro Liberdade.

“É difícil arrumar trabalho neste período e estamos com dificuldade para conseguir mantimentos. Frequentemente contamos com a solidariedade de parentes, amigos e vizinhos, mas esta ajuda da Prefeitura vai garantir o nosso sustento por alguns dias”, refletiu Maria José França Sousa, moradora do Condomínio Jackson Lago, no bairro Fé em Deus. Em sua residência moram 11 pessoas, sendo seis crianças.

ESTRATÉGIA

No início deste mês, a Prefeitura de São Luís anunciou uma série de medidas para auxiliar as pessoas em situação de baixa renda e de vulnerabilidade social. No total, estima-se beneficiar mais de 70 mil famílias.

O prefeito Edivaldo já encaminhou projeto de lei à Câmara Municipal de São Luís para isentar, durante 90 dias, o pagamento da taxa de iluminação pelos consumidores com tarifa social de energia elétrica, que são aqueles que consomem até 220 quilowatt-hora (kWh) mensais. Entre as medidas também está o pagamento de um auxílio-renda no valor de R$ 40,00, durante dois meses, às 12 mil famílias classificadas na faixa de extrema pobreza na capital. O projeto que concede o auxilio-renda também está na Câmara e deve ser votado esta semana.

Além destas ações, a Prefeitura realiza outras que beneficiam ainda as pessoas com renda classificada na faixa de extrema pobreza (que recebem até R$ 89,00 per capita), bem como famílias com crianças de até 3 anos de idade, também os casos de mulheres na condição de chefe de família.

Há mais 58 mil famílias, que não estão dentro da faixa de extrema pobreza, mas que serão beneficiadas com a entrega de alimentos por meio do Programa Peixe Solidário ou do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (Semsa), com apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa).

ESTUDANTES

O pacote de medidas inclui ainda famílias de alunos da rede municipal de educação. Por meio do programa Peixe Solidário serão fornecidas 140 toneladas de pescado para incrementar a cesta de alimentos que será distribuída pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), como parte do programa de merenda escolar, tendo em vista que as aulas foram suspensas por causa do risco de contaminação pelo novo coronavírus.

A Semed está mobilizando as suas equipes para planejar a melhor estratégia para entrega dos kits alimentação e deve anunciar nos próximos dias o planejamento destas ações. A estimativa é de atingir cerca de 86 mil estudantes, uma média de 20 mil famílias.