No dia 23 de abril de 2012, o jornalismo brasileiro perdia um de seus talentos promissores, Décio Sá, em um brutal assassinato que chocou o país.

Doze anos sem Décio Sá

Hoje, ao marcar os doze anos dessa perda irreparável, desse crime brutal, renovamos nosso compromisso em buscar justiça e manter viva a memória de um profissional dedicado e apaixonado pelo seu trabalho.

Jhonatan Silva, o frio assassino de Décio Sá

O assassinato do jornalista maranhense Aldenísio Décio Leite de Sá, o ‘Décio Sá’, completa doze anos nesta terça-feira (23) e até o momento, apenas duas pessoas foram condenadas pelo crime, O assassino confesso Jhonatan de Souza Silva, e o piloto de fuga Marcos Bruno de Oliveira, enquanto os demais citados no caso estão soltos e nunca foram julgados.

 

Outras nove pessoas, entre mandantes e envolvidos no crime, ainda não foram julgados após terem recorrido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

Décio Sá era conhecido por seu jornalismo investigativo e sua coragem ao denunciar casos de corrupção e crime organizado em diversas reportagens. Sua forma incisiva de expor a verdade fez dele uma referência na área e um símbolo de bravura para muitos jornalistas.

 

O crime, ocorrido em São Luís, no Bar Estrela do Mar na Avenida Litorânea no Maranhão, deixou todos perplexos e revoltados, não apenas pela perda de um talento brilhante, mas também pela crueldade, frieza e audácia dos responsáveis. Desde então, diversas pessoas têm trabalhado incansavelmente para garantir que os culpados sejam levados à justiça.

 

A investigação do assassinato de Décio Sá tem enfrentado desafios ao longo desses doze anos, mas a perseverança e o comprometimento das autoridades e da sociedade civil não diminuíram. Todos aqueles que amavam e admiravam Décio Sá continuam clamando por uma solução e esperam que a justiça seja feita.

 

Além do clamor por justiça, é fundamental não permitir que a memória de Décio Sá seja apagada. Seu legado como jornalista corajoso e comprometido permanece vivo. Sua contribuição para o jornalismo brasileiro jamais será esquecida, e sua coragem inspira e motiva outros profissionais a continuarem a lutar pelo direito à informação e contra a impunidade.

 

É importante destacar que, mesmo diante desses doze anos de luta, a mensagem que fica é de que a violência jamais deve silenciar a verdade.

 

Jornalistas como Décio Sá continuam a incomodar aqueles que atuam nas sombras. Por isso, é imprescindível que a sociedade se una para proteger e valorizar a liberdade de imprensa, garantindo a segurança daqueles que dedicam suas vidas para buscar a verdade e a justiça.

 

Ao lembrarmos dos doze anos do assassinato de Décio Sá, renovamos a esperança de que um dia a justiça será feita, demonstrando que crimes como esse não podem ficar impunes em nossa sociedade.

 

Enquanto isso, mantemos viva a memória desse grande jornalista, celebrando sua coragem e determinação, e inspirando as gerações futuras a seguir seus passos na busca incansável pela verdade.