A mentira é condenável quando é praticada para prejudicar alguém que se deixa influenciar e até é paga para mentir. Quando se chama um mentiroso para testemunhar contra uma pessoa, é muito mais nocivo que todas outras formas, principalmente por não se conhecer a personalidade de alguém.

 

Fiz um apanhado de várias vertentes sobre a mentira, que pode ser até usada no momento de necessidade, nunca com o intuito de prejudicar alguém para levar vantagem, só por não gostar deste ou daquele indivíduo. Nas linhas seguintes estão alguns fatos sobre os Mitômanos, alguns precisando urgente de tratamento médico e psicológico. 

Uma delas é o ato de mentir ou de observar a realidade de forma diferente. Quando mentir torna-se cotidiano e até mesmo descontrolado, é porque algo está errado com a pessoa, podendo ser sintoma de uma patologia mais grave, conhecido como mitomania.

 

Quando a mentira se torna patológica, o indivíduo não controla seu comportamento, muito menos consegue parar de mentir. Este comportamento poderá causar danos em sua vida como: ansiedade, angústia, tristeza, depressão, ocasionando prejuízo e sofrimento relevante e significativo.

 

Os mitômanos podem mentir para se beneficiar de alguma forma, mas algumas vezes pelo mau hábito em si. As histórias inventadas são contadas naturalmente, sobre assuntos triviais do cotidiano. Mas o fato ainda pode se agravar quando os temas criados são mais complexos e a repercussão disso é maior.

Muitos o fazem para garantir atenção, mas com o tempo as pessoas ao seu redor tendem a descobrir as inverdades e se afastam, perdendo totalmente a sua credibilidade com amigos e familiares. No campo profissional isso se torna ainda mais grave.

Uma característica comum dos mitômanos é a necessidade de ter atenção, reconhecimento e principalmente admiração. As fantasias contadas tendem a ser para elevá-los de alguma forma. Por isso, está diretamente relacionada a indivíduos com baixa autoestima. Mas há outras classificações de mitômanos.

“Mentiras corriqueiras são mais comuns do que se imagina. Os pacientes falam que quando percebem, já mentiram. Um automatismo da mentira”, comenta a psicóloga.

Daniela esclarece que geralmente os mitômanos buscam tratamento quando são desmascarados e isso acaba ocasionando uma problemática na vida deles, com um questionamento sobre tal comportamento.

 Não por culpa, mas pelos estragos causados, como o afastamento de pessoas queridas, por exemplo, ou a desconstrução de uma imagem. “No tratamento, é importante entender o que o mitômano não suporta em sua própria realidade a ponto de criar uma outra”, diz.

Para quem mente muito, especialistas sugerem cinco dicas para abandonar este comportamento:

  • Se precisar mentir para não parecer grosseiro, evite uma resposta extremamente oposta;
  • quando crianças perguntam sobre coisas da vida, não invente histórias fantasiosas, diga algo próximo da realidade em uma linguagem mais simples;
  • quando receber informações muito chamativas por redes sociais, desconfie e nunca repasse se não souber qual a fonte da informação;
  • não desmascare crianças diretamente ou na frente de outras pessoas, esse constrangimento é mais prejudicial do que a própria mentira imaginada;
  • quando desconfiar que alguém está mentindo para você, faça uma pergunta aleatória sobre um detalhe insignificante e, em seguida pergunte algo relacionado à história, você vai desconcentrar a pessoa e ela pode se confundir, entregando a mentira