O meu amigo e parceiro de longas datas no rádio, José Santos, sempre diz uma frase em seu tradicional programa Clube da Saudade, todo domingo, na Rádio Mirante AM que é uma da maiores verdades da vida.
“Saudade não mata, só ajudar a viver”.
Claro que a saudade não mata, e quando trás recordações dos bons tempos vividos, enche seu coração de amor e sua alma de alegria. E foi assim que me senti na tarde de quarta feira 9 de novembro, quando passei momentos agradabilíssimos na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luís.
Ali encontrei a nossa querida amiga Dona Elza secretária há longos anos e com quem trabalhei na Rádio Timbira no Alto de Fátima. Foram horas de boas lembranças e risos, além de informações de outros companheiros daquela época.
Para melhorar o ambiente chegou nosso presidente Douglas Cunha, aí foi que o papo rolou solto, tendo eu descoberto o início da carreira profissional do meu querido amigo, lá na década de 1970.
Douglas Cunha começou sua vida profissional como repórter e locutor esportivo na Rádio Gurupy, depois de fazer um teste no AR e ser aprovado por Ferreira Batty então diretor da emissora da Rua Afonso Pena.
Depois da visita ao Sindjor passei no Tropical Shopping e visitei meu amigo Luís Henrique nas Casas Vidal. Aqui o papo foi outro; rádio e política. O cara sabe de muita coisa, é um verdadeiro repórter e dos bem informados.
“Saudade não mata, só ajuda a viver”
Então ao sair da visita ao amigo Henrique, lembrei um cara que me marcou muito, com seus conselhos, orientações e histórias de vida, e que sempre nos encontrávamos no Tropical nos fins de tarde. Francisco Oliveira Ramos, O Negão como eu o chamava, sem ser processado e nem repreendido, pois não era ofensivo, era um modo carinhoso.
O que estou passando hoje, o Negão previu como se estive mandando-me precaver e tomar alguns cuidados. Foram muitas conversas e histórias contadas por Oliveira como todos nós o chamávamos, um cidadão culto, inteligente, sensível, refinado que galgou alto cargos, mas nunca perdeu seu jeito humilde e amigo de ser. Saudade não mata, só ajuda a viver, e por isso estou vivendo.
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