Entidades ligadas a defesa dos Direitos Humanos acompanham o caso da soldada Tatiane Alves, que agora precisa fazer tratamento psicológico devido ao assédio sofrido na PM.
A soldada da Polícia Militar do Maranhão Tatiane Alves foi presa ao se recusar a fazer hora extra por precisar amamentar o filho. O caso aconteceu no último dia 05 de setembro, durante um evento no Centro Histórico de São Luís, e foi gravado.
Tatiane é policial militar há sete anos, mas também é mãe e dona de casa. O filho, de dois anos, ainda mama no peito. Durante o evento, após cumprir seis horas de trabalho em pé, e sem pausa para alimentação, recebeu uma ordem de um superior para continuar trabalhando, mesmo depois do turno completo.
“Fui informada que o policiamento seria estendido até o término do evento, que a gente não sabia até que horário. Eu já estava sem condições físicas de permanecer, eu já estava cansada e não tinha tudo nenhum tipo de alimentação. Eu estava com meu filho pequeno, que precisava de amamentação. Eu fui até o meu comandante imediato, expliquei a situação e, infelizmente, ele não me ouviu. Simplesmente, disse que, se eu não cumprisse a determinação dele, eu seria presa em flagrante por desobediência”, conta a policial.
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