Do blog de Jorge Aragão
Pelo visto nem os aliados possuem mais paciência com o fraco Governo Flávio Dino. O deputado estadual Raimundo Cutrim, do mesmo partido do governador (PCdoB), “chutou o pau da barraca” e “detonou” o governo comunista nesta quinta-feira (01), na Assembleia Legislativa.
Cutrim iniciou suas críticas mirando alguns secretários do Governo Flávio Dino. Os alvos do deputado comunista foram os secretários Carlos Lula (Saúde) e Jefferson Portela (Segurança).
“A gente liga para o secretário de Saúde e ele nem atende, faz 90 dias que eu estou querendo marcar uma audiência com ele e não consigo, mais de 90 dias. E isso é uma falta de respeito com o deputado e com o político, porque eu não vou pedir aqui para o presidente da Assembleia intermediar uma fala minha com o Secretário, porque ali ele tem uma obrigação de atender todos os 42 deputados. Porque nós precisamos de uma informação, precisamos levar um pleito de um município, e nós não podemos porque o secretário não atende. Você liga para o secretário de Segurança, ele não atende. Eu larguei de ligar, liguei 10 vezes para marcar, mas deixei porque eu não preciso dele. Eu não preciso de segurança para nada, para quê? Eu fui secretário por quase 12 anos, mas nunca fui chamado para nada, pelo menos para dar uma opinião”, lamentou o parlamentar.
Raimundo Cutrim ainda disse que na semana que vem apresentará um Projeto de Lei que obrigue os secretários de Estado, a cada seis meses, a comparecem na Assembleia Legislativa para prestarem contas ao parlamento.
“Eu estou entrando agora com um projeto, na segunda-feira, para que os secretários sejam obrigados a semestralmente prestar contas de sua pasta perante a comissão ou o Plenário. É obrigatório sob pena de crime de responsabilidade. Porque os deputados, como fiscais do governo, precisam saber o que está acontecendo na Pasta”, afirmou Cutrim.
O deputado comunista também afirmou algo que muitos já falavam sobre a Segurança no Governo Flávio Dino, mas até o momento apenas os oposicionistas tinham a coragem de dizer, mas agora foi a vez de u governista admitir a realidade que vive o Maranhão no setor.
“A Segurança acabou no estado do Maranhão, não existe. A Segurança no estado do Maranhão está na UTI, não existe, acabou. Falta de credibilidade”, finalizou Cutrim.
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