No documento, Guerreiro Júnior solicita a abertura do procedimento de investigação, e, consequentemente, a responsabilização dos possíveis membros da Justiça de 1º Grau, ao descumprirem o dever restrito à manutenção do sigilo de informação e de documentos públicos.
“Nós, como membros do Judiciário, temos a obrigação de investigar o vazamento e garantir o sigilo dos depoimentos das testemunhas”, disse aos representantes do comitê formado por blogueiros, representantes dos sindicatos dos Jornalistas e Radialistas, que acompanham o andamento das investigações da morte de Décio Sá.
O presidente do TJ lembrou o fato de a Secretaria de Segurança Pública ter tomado a decisão correta ao decretar o sigilo das investigações, reforçando a necessidade de uma força tarefa entre todos os órgãos para combater o crime organizado no Maranhão, principalmente em período de eleições municipais.
Guerreiro afirmou que o Poder Judiciário está ao lado das investigações e solidário em combater a pistolagem, a qual está se instalando no estado de forma paulatina.
Corregedoria – Com relação ao vazamento dos depoimentos, que, supostamente, teria ocorrido na 1ª Vara do Tribunal do Júri, o corregedor Geral de Justiça, desembargador Cleones Cunha, que esteve na reunião, afirmou: “conforme informações da juíza Alice Rocha, caso o vazamento tenha acontecido foi antes de decretado sigilo, que só ocorreu em 27 de abril, sexta-feira”, esclareceu.
Cleones enfatizou que todo pedido da Secretaria de Segurança referente ao caso, será imediatamente analisado, além de ser redobrada a vigilância quanto ao manuseio do processo.
Guerreiro Júnior e Cleones Cunha reforçaram que as providências para se descobrir a responsabilidade quanto ao vazamento dos depoimentos não devem desviar o foco das investigações, que é elucidar o assassinato de Décio Sá.
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