A presidente Dilma Rousseff assinou, nesta segunda-feira (24), durante a inauguração da Ponte Rio Negro, em Manaus, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que garante a prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM) por mais 50 anos e a extensão da modelo para os municípios da Região Metropolitana de Manaus (RRM). Além de Dima, o ex-presidente Lula esteve presente na cerimônia.

“A Zona Franca, que o presidente Lula, quando ela estava praticamente sendo enterrada pelos governos anteriores, prorrogou a primeira vez. E agora damos continuidade a isso”, disse, durante seu discurso n
a cerimônia de inauguração da ponte Rio Negro, que liga a cidade de Manaus a Iranduba. A obra, que havia sido iniciada durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demorou três anos para ser entregue em meio a impasses ambientais.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da presidente Dilma Rousseff durante cerimônia em Manaus (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Lula, presidenta Dilma Roussef e governador do Amazonas

O discurso da presidente foi marcado por protesto. Grupos de movimentos dos sem-terra aproveitaram a presença de Dilma para reivindicar direitos à moradia. Trabalhadores do transporte executivo da cidade chegaram a fazer apitada durante a fala da presidente, que se mostrou incomodada e chegou a interromper o discurso por algumas vezes. Houve muito tumulto no local

Às 13h, o novo cartão postal de Manaus foi aberto ao público para passeata a pé. Às 19h, a ponte estará liberada para o tráfego de veículos.

 Ponte Rio Negro

A Ponte Rio Negro vai ligar Manaus a Iranduba e tem 3.595 metros de comprimento. A ligação foi realizada sob o custo total de R$ 1,099 bilhão e levou quase quatro anos para ser concluída. Para os amazonenses, é a obra mais aguardada dos últimos anos e representa novas alternativas de desenvolvimento.
Com a Ponte, a integração da Região Metropolitana de Manaus (RMM) se transformará em uma realidade em termos de logística. A ponte será um incentivo a projetos de infraestrutura para o outro lado do Rio Negro.