A presidente Dilma Rousseff assinou, nesta segunda-feira (24), durante a inauguração da Ponte Rio Negro, em Manaus, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que garante a prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM) por mais 50 anos e a extensão da modelo para os municípios da Região Metropolitana de Manaus (RRM). Além de Dima, o ex-presidente Lula esteve presente na cerimônia.
“A Zona Franca, que o presidente Lula, quando ela estava praticamente sendo enterrada pelos governos anteriores, prorrogou a primeira vez. E agora damos continuidade a isso”, disse, durante seu discurso n
a cerimônia de inauguração da ponte Rio Negro, que liga a cidade de Manaus a Iranduba. A obra, que havia sido iniciada durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demorou três anos para ser entregue em meio a impasses ambientais.
Lula, presidenta Dilma Roussef e governador do Amazonas |
O discurso da presidente foi marcado por protesto. Grupos de movimentos dos sem-terra aproveitaram a presença de Dilma para reivindicar direitos à moradia. Trabalhadores do transporte executivo da cidade chegaram a fazer apitada durante a fala da presidente, que se mostrou incomodada e chegou a interromper o discurso por algumas vezes. Houve muito tumulto no local
A Ponte Rio Negro vai ligar Manaus a Iranduba e tem 3.595 metros de comprimento. A ligação foi realizada sob o custo total de R$ 1,099 bilhão e levou quase quatro anos para ser concluída. Para os amazonenses, é a obra mais aguardada dos últimos anos e representa novas alternativas de desenvolvimento.
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